Ashes to ashes...
...dust to dust.
O blog morreu, foi enterrado e eu sabia disso. Mea culpa.
Eu deveria tomar vergonha na cara e escrever algo. É tão simples e gostoso. Mas a preguiça mata. Que se foda a preguiça, é algo que eu deveria cuidar com carinho. Por que? Sei lá. Vai ver eu tomei vergonha na cara e não percebi. Duvido muito. É. Foi só preguiça e falta de assunto. Sim, falta de assunto! Claro, quem se interessaria pelo post inútil de que minhas notas são irregulares e que eu estou feliz ou triste por um motivo bobo? Creio que ninguém. Então. Sem contar os post pseudo-intelectuais que ficavam aparecendo. É, quem quer um texto com uma filosofia na profundeza de um pires, compra um livro de auto-ajuda. Aham. Para piorar, apesar do blog ter "sumido do mapa", pouca gente sentiu falta. Claro, é só um blog a mais nesse universo tosco da internet. Mais um blog que é postado uma vez na vida para falar sobre o nada. Verdade? Mais do que nunca...
Odeio monólogos, mas eu apelei até para isso.
---------------------
Eu carreguei minha trouxa e fui embora
Com palavras, versos e sonetos
Via os tijolos ficarem
E as lembranças contarem histórias
De alguém não saber fazer uma rima
Mas tinha paixão pelo que escrevia
A boca marcada pelo sarcasmo
Os dedos doloridos pela máquina
Os pensamentos com lacunas
Espaços deixados por palavras
Que não saíam
Arruinavam
Joguei a metrificação para o alto
Rasguei jornais, desisti das letras
Aquilo não era meu destino
Mas quem pode saber do futuro?
Do que adianta saber a incógnita
Sem levar em conta a equação?
Engoli minhas habilidades
Fui o que todos sempre quiseram
Bem tentaram os números,
as letras tiveram seu tempo
Mas vale mais uma paixão finita
Do que um amor pragmático.
A dor logarítmica não existe
Mas nada acentua a minha vida
Não nasci para engolir cadeiras,
chefes burocratas ou números
Viverei a felicidade agonizada
Inconstante e despreocupada
---------------------
Sem mais. 3:00.
O blog morreu, foi enterrado e eu sabia disso. Mea culpa.
Eu deveria tomar vergonha na cara e escrever algo. É tão simples e gostoso. Mas a preguiça mata. Que se foda a preguiça, é algo que eu deveria cuidar com carinho. Por que? Sei lá. Vai ver eu tomei vergonha na cara e não percebi. Duvido muito. É. Foi só preguiça e falta de assunto. Sim, falta de assunto! Claro, quem se interessaria pelo post inútil de que minhas notas são irregulares e que eu estou feliz ou triste por um motivo bobo? Creio que ninguém. Então. Sem contar os post pseudo-intelectuais que ficavam aparecendo. É, quem quer um texto com uma filosofia na profundeza de um pires, compra um livro de auto-ajuda. Aham. Para piorar, apesar do blog ter "sumido do mapa", pouca gente sentiu falta. Claro, é só um blog a mais nesse universo tosco da internet. Mais um blog que é postado uma vez na vida para falar sobre o nada. Verdade? Mais do que nunca...
Odeio monólogos, mas eu apelei até para isso.
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Eu carreguei minha trouxa e fui embora
Com palavras, versos e sonetos
Via os tijolos ficarem
E as lembranças contarem histórias
De alguém não saber fazer uma rima
Mas tinha paixão pelo que escrevia
A boca marcada pelo sarcasmo
Os dedos doloridos pela máquina
Os pensamentos com lacunas
Espaços deixados por palavras
Que não saíam
Arruinavam
Joguei a metrificação para o alto
Rasguei jornais, desisti das letras
Aquilo não era meu destino
Mas quem pode saber do futuro?
Do que adianta saber a incógnita
Sem levar em conta a equação?
Engoli minhas habilidades
Fui o que todos sempre quiseram
Bem tentaram os números,
as letras tiveram seu tempo
Mas vale mais uma paixão finita
Do que um amor pragmático.
A dor logarítmica não existe
Mas nada acentua a minha vida
Não nasci para engolir cadeiras,
chefes burocratas ou números
Viverei a felicidade agonizada
Inconstante e despreocupada
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Sem mais. 3:00.