A paciência aplicada a paixão
Eu juro como eu tentei esquivar esse assunto. Puxei para outras análises, falei sobre algumas características do relacionamento humano (especialmente sobre o ciúme, tema do último post)... Mas não tem como. Falar sobre paixão, amor... You know. Uma relação além da amizade e que, muitas vezes, causa experiências dolorosas e/ou prazerosas. Não dá para negar.
Não, eu não vou falar por mim dessa vez. Eu vou falar inspirado no que vejo em bons amigos meus. Gente que termina namoros, gente que batalha atrás da pessoa amada, gente que trai seu companheiro sem um pingo de vergonha, gente que acabou entrando em um triângulo amoroso sem perceber. Gente que dá a vida. Gente que esquece por causa do companheiro. Gente que luta para esquecer. Gente que luta para achar.
Mas tem algo que todas essas pessoas tem em comum: vazio. Aquele vazio chato de não ter aqueeeeela confiança. Aquele conforto de ter um amor/paixão garantido. E você pode ser aquele nerd mais escondido do mundo até aquele playboy mais escrachado, passando por aquela menina feliz e, às vezes, insegura, mas todos vão passando pelo mesmo ciclo. Ciclo reprodutivo, ciclo da "paixão", ciclo do "amor"...
Da solidão vai para o primeiro sentimento; depois vai para o processo de "conquista", podendo ser bem sucedida ou não; caso sim, os dois terão um relacionamento "estável", sujeito a todos os problemas e peculiaridades desse tipo de relação; caso não dê certo, ocorrerá a tradicional dramaticidade, a vontade de esquecer a "pessoa amada" (podendo dar certo ou não) e a busca de uma nova "pessoa ideal".
Como é engraçada a nossa trajetória amorosa. Lutamos por uma pessoa que, dependendo das situações, não nos dá o devido valor e, ainda assim, não hesitamos em dizer que ela é minha(meu) "amada"(amado). E isso inclui eu, que lutei por 2 anos pela pessoa que estou hoje. Não que eu me arrependa. Mas sei que nem todas as pessoas tem essa paciência e não podemos julgá-las para ser como nós fomos. E se uma pessoa tenta por uma semana, um mês, um ano, uma vida... Que seja. O que não podemos é ficar aí, tentando influenciar a maneira de encarar de certas pessoas com o nosso ponto de vista, que normalmente achamos que é o correto. Não só na relação entre os seres humanos, mas entre gostos pessoais em geral.
Eu juro que nem eu sei o que escrevi nesse post. Tentei reunir algo que atormenta minha cabeça desde ontem a noite, quando em um momento de delírio (maldita virose que peguei nessa semana), imaginei o que seria de nós se o amor fosse um ciclo biológico ou uma equação matemática. Será que ele já não é um?
Abraços a todos.
Não, eu não vou falar por mim dessa vez. Eu vou falar inspirado no que vejo em bons amigos meus. Gente que termina namoros, gente que batalha atrás da pessoa amada, gente que trai seu companheiro sem um pingo de vergonha, gente que acabou entrando em um triângulo amoroso sem perceber. Gente que dá a vida. Gente que esquece por causa do companheiro. Gente que luta para esquecer. Gente que luta para achar.
Mas tem algo que todas essas pessoas tem em comum: vazio. Aquele vazio chato de não ter aqueeeeela confiança. Aquele conforto de ter um amor/paixão garantido. E você pode ser aquele nerd mais escondido do mundo até aquele playboy mais escrachado, passando por aquela menina feliz e, às vezes, insegura, mas todos vão passando pelo mesmo ciclo. Ciclo reprodutivo, ciclo da "paixão", ciclo do "amor"...
Da solidão vai para o primeiro sentimento; depois vai para o processo de "conquista", podendo ser bem sucedida ou não; caso sim, os dois terão um relacionamento "estável", sujeito a todos os problemas e peculiaridades desse tipo de relação; caso não dê certo, ocorrerá a tradicional dramaticidade, a vontade de esquecer a "pessoa amada" (podendo dar certo ou não) e a busca de uma nova "pessoa ideal".
Como é engraçada a nossa trajetória amorosa. Lutamos por uma pessoa que, dependendo das situações, não nos dá o devido valor e, ainda assim, não hesitamos em dizer que ela é minha(meu) "amada"(amado). E isso inclui eu, que lutei por 2 anos pela pessoa que estou hoje. Não que eu me arrependa. Mas sei que nem todas as pessoas tem essa paciência e não podemos julgá-las para ser como nós fomos. E se uma pessoa tenta por uma semana, um mês, um ano, uma vida... Que seja. O que não podemos é ficar aí, tentando influenciar a maneira de encarar de certas pessoas com o nosso ponto de vista, que normalmente achamos que é o correto. Não só na relação entre os seres humanos, mas entre gostos pessoais em geral.
Eu juro que nem eu sei o que escrevi nesse post. Tentei reunir algo que atormenta minha cabeça desde ontem a noite, quando em um momento de delírio (maldita virose que peguei nessa semana), imaginei o que seria de nós se o amor fosse um ciclo biológico ou uma equação matemática. Será que ele já não é um?
Abraços a todos.