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14.4.06 

E a ficha cai...

Eu poderia ter uma hora melhor para fazer um post desse nível. Mas sabe quando vem aquela vontade de abri o "Bloco de notas" e mandar bala, mesmo que seja uma porcaria qualquer? Pois bem, é nessa situação que esse que vos fala está passando.

Ouvindo Creedence Clearwater Revival, com todos da casa dormindo. Imaginar o que sua irmã mais nova e seus pais devem ter feito na última tarde, numa casinha na serra juntamente com um número ofensivamente grande de familiares nas proximidades. Enquanto eu, com a costumeira insônia, encara sua irmã mais velha, o seu namorado e uma amiga que eu nunca vi mais gorda. Todos dormem tranquilamente, mas alguém sempre existirá para interromper o descanso plácido de certos seres. Poderia ser eu ou um carro de som com o volume máximo, tocando "Se ela dança, eu danço". Não poderia dizer qual a probabilidade de um dos dois acontecerem.

Imaginar que eu devia ter tomado um banho há uns minutos atrás, mas não tinha uma toalha em condições de uso (todas elas estão enxarcadas). Lembrar que hoje (além do mais, já é 1:00!) terei que fazer malabarismos na cozinha para fazer um almoço, no mínimo, comestível. Ler um certo livro de contos do Lima Barreto, estudar Matemática, alimentar o tédio por não ter ninguém interessante para trocar idéias, rir ou brigar. Ver que ficar sozinho em casa não é tão animador quanto se imagina para um adolescente de 15 anos. E saber que quando se possui responsabilidade, tudo que a "parte inútil" do nosso consciente torna-se inviável.

E aí vem a pergunta que nunca cala: "Pra que diabos tu tá falando isso, Mói? (ou Bruno, ou qualquer apelido que você me conheça)". É simples, caríssimo leitor. SAUDADE. Com uma ponta de nostalgismo, mas isso é somente uma consequência. Ver um feriadão que imaginava-se interessantíssmo cair em um marasmo que nem o mais pessimista conseguiu pensar. É como ter um elenco extremamente forte e competitivo, mas ver um time apático e sem disposição durante o jogo. É o sonho de muito adolescente inconsequente por aí passar 4 dias praticamente sozinho em casa, mas a situação inverte-se quando, por um lapso de consciência, ver que isso é somente um pensamento infantil e tedioso.

E é a saudade de ter com quem reclamar de mim, de rir da minha cara nas situações mais tragicômicas, de ajudar a decidir a comer alguma coisa... Coisas simples, mas que fazem falta, como vocês já devem imaginar. E eu nem falo só dos meus pais, mas sim de todos aqueles que podem estar passando um feriado bom ou ruim, mas estão perto das pessoas que gostam.

Sei bem que esse post foi um tanto melancólico, mas já que é um blog... Que fique com cara de blog, às vezes. Um blog não é eternamente feliz, muito menos triste. Mas passa por fases. E essa não é uma daquelas que eu posso me orgulhar. Mas pelo menos posso refletir em paz. Ficou um tanto confuso, mas espero que consigam assimilar algo de verdadeiro aí.

Abraços.

oww...^^
Agora tbm tenhu um! =P
Ei.. posso dizer que esse post de hoje estava... psicologico pra kramba^^ mto legal
{confesso q da 1ª vez que i, num intendi kse nada...DEPOIS...foi assimilando melhor^^...ler o q tu escreve eh na maioria complikdo msm^^}
Ei... posso dizer também que concordo! {especialmente na parte em que 'aparece alguém pertubando a paz! Um krro de som tokndo 'se ela dança, eu danço''}{soh u que tok alto na rua eh droga msm!!^^}

Brigada pelo post nu meu... o Primeiro *-*!! ^^
Beijuuu!!^^

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  • Meu nome é Bruno. Ou bruN0. Você escolhe.
  • Sou de Fortaleza. Orgulhoso disso, aliás.
  • Gosto de: algo. Talvez mulheres, boa música, amigos e família respondam. Bem fácil de saber.
  • Odeio: verdura. Talvez luzinhas de natal e Dream Theater. E intolerância, sob qualquer aspecto.
  • Quer me ver sorrir? Não. Meu sorriso não é agradável a tal ponto.
  • Quer me ver rosnar? Se você latir e não bater com tanta força, ficaria divertido.
  • Um bom motivo para me conhecer: não sei. Eu é quem preciso conhecer novas pessoas, oras!
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