Relato de um dia QUASE comum
No meio da minha rotina chata e corrida, existem coisas que fazem você rir um pouco depois de analisadas sobre outro aspecto... Isso não é novidade para você, caríssimo leitor, mas é sempre interessante relembrar esses detalhes. Mas no meu caso não foi um detalhe. Muito pelo contrário, foi algo extremamente óbvio.
Hoje foi um dia normal. Tão normal que foi estranho. Acordar com as costas doendo, ir para o colégio, fazer 4 provas e ir razoavelmente bem em todas (tá, isso não é tããão normal assim), ficar falando merda com os amigos depois dos testes... Tudo isso para mim é desprezível, já que é algo que faz parte da minha rotina semanal.
Depois do costumeiro lenga-lenga antes dos 4 (eu, Arnaldo, Fernando e Igor) se separarem e irem para o conforto de suas casas, resolvi ir com o Arnaldo para a bendita parada de ônibus, para finalmente, chegar no meu destino.
Para quem não conhece, eu tenho que andar cerca de 15 minutos do colégio até a parada. O Arnaldo mora perto desse ponto, então seria lucrativo ir conversando até chegarmos lá. Nos despedimos dos outros dois e começamos nossa caminhada. Conversa vai, viadagem vem (epa, isso não é culpa minha, nem reclamem!)... E quando nós percebemos, um indíviduo em uma bicicleta vem em nossa direção e solta:
"passa o celular ae se naum eu dou uma facada"
A primeira coisa que eu lembrei foi: "Ha, que irônico. Praticamente no mesmo lugar da primeira vez que fui assaltado.". Minha situação estava trágica, se não fosse cômica. Arnaldo já vinha dizendo:
"Eu não tenho celular, não!"
E foi tirando logo as coisas que estavam no seu bolso: uma lapiseira, uma borracha rosa-choque riscada e uma caneta. Nessa hora, eu olhei para a cara do indivíduo, que deveria estar pensando:
"mah que porra! pra q diabus eu vou querer uma borracha rosa!?"
Ele me abordou (curiosamente, ele não segurava a faca!) e perguntou sobre meu possível celular. Falei que não tinha. Na verdade, eu só não estava com ele, mas eu estava suficientemente nervoso para falar qualquer coisa que viesse na minha pobre cabeça. Foi nessa hora que eu comecei a rir bem baixo. Nenhum dos dois percebeu. Eu tinha conseguido imaginado criar uma situação de humor para esse momento!
Há dois dias, eu consegui a proeza de quebrar a antena do meu "tijolo" (apelido carinhoso do meu celular) com um lance digno de Olimpíadas. Após um momento de fúria por não ter conseguido fazer uma ligação importante, juntamente com o fato de ele QUASE NUNCA conseguir fazer chamadas, fiz um cara ou coroa para arremessar ou não o celular na parede. Resultado: uma moeda na testa do Igor (testemunha do arremesso) e um celular que, mesmo após o arremesso, ficou praticamente intacto! Somente a antena havia quebrado, fazendo com que o "tijolo" funcionasse da mesma maneira que antes: sem mandar chamadas. Dessa forma, não faria sentido levar um celular inválido no meu bolso.
Então eu imaginei se ele estivesse comigo lá, naquele "assalto". Imaginei a cara do assaltante ao receber um celular meio rachado e ouvindo isso:
"Olha, você não sabe o bem que me faz me livrando desse trambolho. Estou tão agradecido que darei para você um acessório para o celular." E eu entregaria a antena, com uma das caras mais cínicas possíveis.
Voltando a história...
Bem, nesse momento, o assaltante descobriu que tinha feito um equívoco: assaltou dois caras COMPLETAMENTE lisos. Então, sem muito ânimo e já nervoso, pediu nossas carteiras. O Arnaldo repetiu a ladainha:
"Eu não tou com a carteira, não!"
Nesse momento, eu nem me importava com o ladrão. Estava rindo sozinho de uma besteira que nunca aconteceria. Para evitar confusões, só disse:
"Tenho nada aqui não." -- Ou vocês acham que vou perder exatamente os 2 reais da minha passagem por causa de um assalto fresco desses? Nem a pau.
Dessa vez o assaltante se dirigiu a mim, apontando para o meu relógio. E perguntou rapidamente:
"vale?"
Eu respondi ironicamente:
"Rapaz, eu comprei por 10 reais lá na feira e já faz tempo. Vale?"
Ele não respondeu. Só falou um "Vaza!" e saiu rapidamente com a bicicleta. Segundo assalto que não me levam nada. E praticamente nos mesmos locais. Vai entender... Depois disso, ficou um silêncio de alguns segundos entre eu e Arnaldo. Foi um assalto... normal, mas com uns fatos estranhos. Depois comentamos alguns detalhes, mas nada de REALMENTE especial.
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Tenho que agradecer aos elogios (e às críticas, claro!) para o meu último post. Senti-me lisongeado e quero conseguir meu nível de inspiração para outros posts. Obrigado!
Abraços a todos.
Hoje foi um dia normal. Tão normal que foi estranho. Acordar com as costas doendo, ir para o colégio, fazer 4 provas e ir razoavelmente bem em todas (tá, isso não é tããão normal assim), ficar falando merda com os amigos depois dos testes... Tudo isso para mim é desprezível, já que é algo que faz parte da minha rotina semanal.
Depois do costumeiro lenga-lenga antes dos 4 (eu, Arnaldo, Fernando e Igor) se separarem e irem para o conforto de suas casas, resolvi ir com o Arnaldo para a bendita parada de ônibus, para finalmente, chegar no meu destino.
Para quem não conhece, eu tenho que andar cerca de 15 minutos do colégio até a parada. O Arnaldo mora perto desse ponto, então seria lucrativo ir conversando até chegarmos lá. Nos despedimos dos outros dois e começamos nossa caminhada. Conversa vai, viadagem vem (epa, isso não é culpa minha, nem reclamem!)... E quando nós percebemos, um indíviduo em uma bicicleta vem em nossa direção e solta:
"passa o celular ae se naum eu dou uma facada"
A primeira coisa que eu lembrei foi: "Ha, que irônico. Praticamente no mesmo lugar da primeira vez que fui assaltado.". Minha situação estava trágica, se não fosse cômica. Arnaldo já vinha dizendo:
"Eu não tenho celular, não!"
E foi tirando logo as coisas que estavam no seu bolso: uma lapiseira, uma borracha rosa-choque riscada e uma caneta. Nessa hora, eu olhei para a cara do indivíduo, que deveria estar pensando:
"mah que porra! pra q diabus eu vou querer uma borracha rosa!?"
Ele me abordou (curiosamente, ele não segurava a faca!) e perguntou sobre meu possível celular. Falei que não tinha. Na verdade, eu só não estava com ele, mas eu estava suficientemente nervoso para falar qualquer coisa que viesse na minha pobre cabeça. Foi nessa hora que eu comecei a rir bem baixo. Nenhum dos dois percebeu. Eu tinha conseguido imaginado criar uma situação de humor para esse momento!
Há dois dias, eu consegui a proeza de quebrar a antena do meu "tijolo" (apelido carinhoso do meu celular) com um lance digno de Olimpíadas. Após um momento de fúria por não ter conseguido fazer uma ligação importante, juntamente com o fato de ele QUASE NUNCA conseguir fazer chamadas, fiz um cara ou coroa para arremessar ou não o celular na parede. Resultado: uma moeda na testa do Igor (testemunha do arremesso) e um celular que, mesmo após o arremesso, ficou praticamente intacto! Somente a antena havia quebrado, fazendo com que o "tijolo" funcionasse da mesma maneira que antes: sem mandar chamadas. Dessa forma, não faria sentido levar um celular inválido no meu bolso.
Então eu imaginei se ele estivesse comigo lá, naquele "assalto". Imaginei a cara do assaltante ao receber um celular meio rachado e ouvindo isso:
"Olha, você não sabe o bem que me faz me livrando desse trambolho. Estou tão agradecido que darei para você um acessório para o celular." E eu entregaria a antena, com uma das caras mais cínicas possíveis.
Voltando a história...
Bem, nesse momento, o assaltante descobriu que tinha feito um equívoco: assaltou dois caras COMPLETAMENTE lisos. Então, sem muito ânimo e já nervoso, pediu nossas carteiras. O Arnaldo repetiu a ladainha:
"Eu não tou com a carteira, não!"
Nesse momento, eu nem me importava com o ladrão. Estava rindo sozinho de uma besteira que nunca aconteceria. Para evitar confusões, só disse:
"Tenho nada aqui não." -- Ou vocês acham que vou perder exatamente os 2 reais da minha passagem por causa de um assalto fresco desses? Nem a pau.
Dessa vez o assaltante se dirigiu a mim, apontando para o meu relógio. E perguntou rapidamente:
"vale?"
Eu respondi ironicamente:
"Rapaz, eu comprei por 10 reais lá na feira e já faz tempo. Vale?"
Ele não respondeu. Só falou um "Vaza!" e saiu rapidamente com a bicicleta. Segundo assalto que não me levam nada. E praticamente nos mesmos locais. Vai entender... Depois disso, ficou um silêncio de alguns segundos entre eu e Arnaldo. Foi um assalto... normal, mas com uns fatos estranhos. Depois comentamos alguns detalhes, mas nada de REALMENTE especial.
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Tenho que agradecer aos elogios (e às críticas, claro!) para o meu último post. Senti-me lisongeado e quero conseguir meu nível de inspiração para outros posts. Obrigado!
Abraços a todos.
foi realmente MUITO engraçado ;x
ahuahauihaiuha ;x
Posted by Anônimo | 8/4/06 21:16
muito hilário! kkkkkkkkkkkkkkkkkk mi acabando d rir aki ^^ xauz!
Posted by Anônimo | 8/4/06 22:27
Estado anacrônico.
Posted by Anônimo | 21/4/06 22:12
eu nem sei pra q tow iscrevendu esse post! Tow cunversandu cuntigo nu msn!! @.@...ei, tu escrev mto mto bem, ó!! XD
eu jah passei por um assalto q num levaram nada, só que no meu kso, eu tava com minha mãe! Ela mal conseguia falar, tava se tremendo toda e eu cujm vontade de rir^^. O lindo é que foi na esquina da minha ksa!!
Mas voltando ao assunto 'teu post'...mto massa!! hiláriíssimo {isso existe?!?oO}...{invenção de palavras!!=X} XD...devia ter levado o cel^^ era bem capaz de ele te dar dinheiro pra comprar um^^
Bjuuu!!
PS.: Brigadão por ter me 'lido' hj...ajudou mto mto!!^^...!!
Posted by Anônimo | 26/4/06 14:12