Déjà vu?
"Porque as pessoas simplesmente não aprendem com seus erros? Seria tão mais fácil evitar decepções. Veja o meu exemplo: dormi o dia anterior de cabeça cheia, acordei de mau humor, ironizado pela falta do que fazer, notei que sou uma criatura ciumenta e uma dor de cabeça que eu estou desde quando acordou e só piorou nesse final de noite.
Motivo: falei demais. Dificilmente acharia alguma palavra que correspondesse ao sentimento que passa por mim agora e no momento que caiu a ficha da MERDA que fiz. Tanto que nem com saco estou para ficar no PC (fiz todo esse post do meu celular, deitado na cama, ouvindo Smiths e Cure). É fogo ter um peso na consciência que não deixa você em paz. Saber que nada mais pode ser feito. Aceitar seu próprio erro e, provavelmente, também fracassado com essa pessoa (mas eu sou sem destino, lembra?).
Apesar de não ser a primeira vez que passo por isso, é impossível de acostumar com um erro próprio. Imagine, caro leitor, para alguém que é notavelmente exigente consigo mesmo. Talvez eu seja só mais um idiota que não sabe lidar com os próprios erros. Talvez. Eu só quero aprender com eles. Espero que dessa vez tenha funcionado."
12 de janeiro de 2007.
Sim, eu fiz toda essa parte no meu celular. Mas o que eu queria ressaltar é que... eu fiz esse post inteiro pensando numa besteira que fiz em uma pessoa em especial.
Mas na semana seguinte, vi que meu erro não foi SOMENTE com essa pessoa. No mesmo dia, eu cometi o erro de falar demais. E sem pensar. Com outra pessoa. Dois erros com conseqüências parecidas, apesar de não serem tão parecidos assim. Mas os dois nasceram de um mesmo problema: falar sem pensar. As consequências não aconteceram no momento do fato.
O primeiro caso foi resultado de um erro meu no dia 1º de janeiro. A conseqüência desse erro apareceu nesse bendito dia 12 (motivo do post inicial). O segundo aconteceu no mesmo dia 12 e tem conseqüências até hoje, mesmo 1 semana depois.
O que mais assusta nisso é que esse meu "post celulado" valeria os dois erros. Ver que abalei minha amizade com duas pessoas por uma besteira cometida por mim. Vai ver os outros estavam certos mesmo. Nunca iria dar certo. Rolaria até um certo preconceito. E logo após, vem um clima chato. E que eu simplesmente não sei contornar.
É revoltante ver como algo tão legal pode ter sido perdido por uma bobagem. Eu poderia ter ficado quieto e... tudo ficaria bem. Um dia, pode ser que acontecessem outros erros. Mas não esse. É cruel demais assistir esse filme de novo. Se ano passado eu entrei em débito com uma pessoa, agora são três.
Agora é batalhar para não cometê-los novamente, mesmo que eu saiba que isso não seja útil o suficiente para impedir isso. E tentar reconquistar o que perdi. A king without a crown.
Para um primeiro post do ano, isso é um péssimo sinal. O ano vai ser turbulento mesmo. E que o azar e os meus não sejam responsáveis por mais uma crise de insônia que está comigo desde... o começo da semana.
Motivo: falei demais. Dificilmente acharia alguma palavra que correspondesse ao sentimento que passa por mim agora e no momento que caiu a ficha da MERDA que fiz. Tanto que nem com saco estou para ficar no PC (fiz todo esse post do meu celular, deitado na cama, ouvindo Smiths e Cure). É fogo ter um peso na consciência que não deixa você em paz. Saber que nada mais pode ser feito. Aceitar seu próprio erro e, provavelmente, também fracassado com essa pessoa (mas eu sou sem destino, lembra?).
Apesar de não ser a primeira vez que passo por isso, é impossível de acostumar com um erro próprio. Imagine, caro leitor, para alguém que é notavelmente exigente consigo mesmo. Talvez eu seja só mais um idiota que não sabe lidar com os próprios erros. Talvez. Eu só quero aprender com eles. Espero que dessa vez tenha funcionado."
12 de janeiro de 2007.
Sim, eu fiz toda essa parte no meu celular. Mas o que eu queria ressaltar é que... eu fiz esse post inteiro pensando numa besteira que fiz em uma pessoa em especial.
Mas na semana seguinte, vi que meu erro não foi SOMENTE com essa pessoa. No mesmo dia, eu cometi o erro de falar demais. E sem pensar. Com outra pessoa. Dois erros com conseqüências parecidas, apesar de não serem tão parecidos assim. Mas os dois nasceram de um mesmo problema: falar sem pensar. As consequências não aconteceram no momento do fato.
O primeiro caso foi resultado de um erro meu no dia 1º de janeiro. A conseqüência desse erro apareceu nesse bendito dia 12 (motivo do post inicial). O segundo aconteceu no mesmo dia 12 e tem conseqüências até hoje, mesmo 1 semana depois.
O que mais assusta nisso é que esse meu "post celulado" valeria os dois erros. Ver que abalei minha amizade com duas pessoas por uma besteira cometida por mim. Vai ver os outros estavam certos mesmo. Nunca iria dar certo. Rolaria até um certo preconceito. E logo após, vem um clima chato. E que eu simplesmente não sei contornar.
É revoltante ver como algo tão legal pode ter sido perdido por uma bobagem. Eu poderia ter ficado quieto e... tudo ficaria bem. Um dia, pode ser que acontecessem outros erros. Mas não esse. É cruel demais assistir esse filme de novo. Se ano passado eu entrei em débito com uma pessoa, agora são três.
Agora é batalhar para não cometê-los novamente, mesmo que eu saiba que isso não seja útil o suficiente para impedir isso. E tentar reconquistar o que perdi. A king without a crown.
Para um primeiro post do ano, isso é um péssimo sinal. O ano vai ser turbulento mesmo. E que o azar e os meus não sejam responsáveis por mais uma crise de insônia que está comigo desde... o começo da semana.