Morte e Ressurreição
O tal do dia 7 chegou e voou por mais 3. Até o exato instante. Os 3 dias da morte e ressurreição de alguém que nunca viveu em sua plenitude, mas que faleceu para a vida de alguém que teria melhores oportunidades.
No fim das contas, o ano de 2007 valeu. Em qualquer aspecto. Eu comecei como um cabeludo qualquer e que tinha em mente passar por uma prova que, como eu disse uma vez, "deus sabe o que tem a ver o cu com as calças". Bem, eu passei nessa carniça e... veja só, um careca! Um querido amigo meu falou que esse foi o ano em que me entreguei à vida boêmia. Não é verdade, como também não é mentira. Minha querida cerveja ainda está aqui, firme e forte. Assim como minhas anotações, canetas e rabiscos. Sou um boêmio trabalhador, por assim dizer.
Eu escrevi como nunca, apesar das postagens desse blog serem contados nos dedos de um cavalo. Uma coisa que não poderei esquecer é de um famoso bloquinho que virou objeto de discussões entre minhas várias personalidades. Não é questão de distúrbio bipolar, filho. É mais um caso de preto que não sabe o que escreve e inventa esses alteregos sem futuro. Um dia ainda desenterro esse tal bloco e jogo esses textos por aqui. Mesmo que seja para rir do que um dia foi alvo de várias crises psicológicas.
É, eu também pretendo escrever minhas queridas resenhas. Ora, eu sou movido por música, nada mais justo. Eu não gosto de escrever promessas porque... eu simplesmente não cumpro. Nunca cumpri e nem vai ser um ano a mais na faculdade que vai mudar isso. Mas que poderia ser uma excelente desculpa, isso é fato.
2007 foi bastante curioso por um ponto. Eu parei mesmo no tempo, não é? Tudo que vejo agora são blogs fortemente segmentarizados. Um setor que ganhou bastante "importância" (sei lá, isso até hoje me parece tão idiota) foram os tais "blogs políticos" ou sei lá que porra é essa. Até o meu pai resolveu renovar o dele e mostrar a que veio.
Particularmente, essa idéia sempre me pareceu uma furada. Transformaram o ambientes dos blogs em algo cinza, com cara de escritório no 8º andar e com uma secretária de 47 anos datilografando aquele relato/comentário/post/whatever todo santo dia. Falaram-me uma vez que os blogs agora são a cara de pessoas que passaram da era balzaquiana (mas claro, com jeitinho de "antenados") ou jovens com uma senhora tendência ao pseudo-intelectualismo (não sei usar hífens, passei de ano evitando usar isso em redações) e posts com doses de filosofia de bar. Até o termo "blogosfera" me dá nojo! Deixem os pobres blogs de relatos pessoais e com textos realmente interessantes de fora desse negócio, por favor. Só sou mais um humilde futuro computólogo (vulgo "nerd com diploma") com textos intimistas (maldita Sueli e suas aulas!) e postagens tão frequentes quanto o aparecimento de uma estrela em céu nublado.
É feliz voltar para cá. Misturar tantos assuntos de maneira desconexa e ver que, apesar das mudanças óbvias e brutais, existe ainda um lugar meu por aqui. Não sou literário, político, economista ou coisa assim. O objetivo do blog é justamente me manter desinteressado por um tempo sem determinações ou rótulos, pois tudo que tento escrever é só uma mísera tentativa de simplesmente uma coisa: nada. Eu só quero escrever, caráio!
Finalmente, há luz para a volta. Mas ainda não estou no túnel.
No fim das contas, o ano de 2007 valeu. Em qualquer aspecto. Eu comecei como um cabeludo qualquer e que tinha em mente passar por uma prova que, como eu disse uma vez, "deus sabe o que tem a ver o cu com as calças". Bem, eu passei nessa carniça e... veja só, um careca! Um querido amigo meu falou que esse foi o ano em que me entreguei à vida boêmia. Não é verdade, como também não é mentira. Minha querida cerveja ainda está aqui, firme e forte. Assim como minhas anotações, canetas e rabiscos. Sou um boêmio trabalhador, por assim dizer.
Eu escrevi como nunca, apesar das postagens desse blog serem contados nos dedos de um cavalo. Uma coisa que não poderei esquecer é de um famoso bloquinho que virou objeto de discussões entre minhas várias personalidades. Não é questão de distúrbio bipolar, filho. É mais um caso de preto que não sabe o que escreve e inventa esses alteregos sem futuro. Um dia ainda desenterro esse tal bloco e jogo esses textos por aqui. Mesmo que seja para rir do que um dia foi alvo de várias crises psicológicas.
É, eu também pretendo escrever minhas queridas resenhas. Ora, eu sou movido por música, nada mais justo. Eu não gosto de escrever promessas porque... eu simplesmente não cumpro. Nunca cumpri e nem vai ser um ano a mais na faculdade que vai mudar isso. Mas que poderia ser uma excelente desculpa, isso é fato.
2007 foi bastante curioso por um ponto. Eu parei mesmo no tempo, não é? Tudo que vejo agora são blogs fortemente segmentarizados. Um setor que ganhou bastante "importância" (sei lá, isso até hoje me parece tão idiota) foram os tais "blogs políticos" ou sei lá que porra é essa. Até o meu pai resolveu renovar o dele e mostrar a que veio.
Particularmente, essa idéia sempre me pareceu uma furada. Transformaram o ambientes dos blogs em algo cinza, com cara de escritório no 8º andar e com uma secretária de 47 anos datilografando aquele relato/comentário/post/whatever todo santo dia. Falaram-me uma vez que os blogs agora são a cara de pessoas que passaram da era balzaquiana (mas claro, com jeitinho de "antenados") ou jovens com uma senhora tendência ao pseudo-intelectualismo (não sei usar hífens, passei de ano evitando usar isso em redações) e posts com doses de filosofia de bar. Até o termo "blogosfera" me dá nojo! Deixem os pobres blogs de relatos pessoais e com textos realmente interessantes de fora desse negócio, por favor. Só sou mais um humilde futuro computólogo (vulgo "nerd com diploma") com textos intimistas (maldita Sueli e suas aulas!) e postagens tão frequentes quanto o aparecimento de uma estrela em céu nublado.
É feliz voltar para cá. Misturar tantos assuntos de maneira desconexa e ver que, apesar das mudanças óbvias e brutais, existe ainda um lugar meu por aqui. Não sou literário, político, economista ou coisa assim. O objetivo do blog é justamente me manter desinteressado por um tempo sem determinações ou rótulos, pois tudo que tento escrever é só uma mísera tentativa de simplesmente uma coisa: nada. Eu só quero escrever, caráio!
Finalmente, há luz para a volta. Mas ainda não estou no túnel.